O velho
Rizzio Costa
Os anos pesam em seus ombros encurvados
E ele faz sua caminhada matutina,
No passo calmo dos idosos fatigados.
Descansa às vezes reparando uma vitrina.
E lá vai ele, agora passos apressados,
Para alcançar a Praça após, aquela esquina,
Onde meninos se divertem resguardados.
Enfim, a sua caminhada ali termina:
A Praça! Um banco e a solidão de um novo dia!
Seu corpo, enrijecido, então todo se solta
Pois a magia da saudade traz de volta
Lembranças de uma casa que hoje está vazia.
No chão, ao vento, folhas secas vão rolando...
Mas ele fecha os olhos! Ele está chorando...
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